Não é por acaso que a Digital Services Act e a Digital Markets Act da União Europeia têm nomes tão semelhantes: foram concebidas juntas e, no final de 2020, propostas em uníssono como um pacote duplo de reformas de políticas digitais. Os legisladores da UE as aprovaram esmagadoramente até meados de 2022, e ambos os regimes estavam em pleno funcionamento no início de 2024. Embora cada lei tenha como objetivo alcançar coisas distintas, por meio de seu próprio conjunto de regras aplicadas de maneira diferente, elas são melhor compreendidas como uma resposta conjunta ao poder de mercado da Big Tech.

As preocupações-chave que motivam os legisladores incluem a crença de que as principais plataformas digitais têm ignorado o bem-estar do consumidor em sua pressa para escalar lucros online. A UE também vê mercados digitais disfuncionais como minando a competitividade do bloco, graças a fenômenos como os efeitos de rede e o poder dos grandes dados para cimentar uma dinâmica de vencedor leva tudo.

Até agora, nenhuma investigação do DSA ou DMA foi formalmente concluída pela Comissão, o que significa que ainda não foram emitidas penalidades. Mas isso provavelmente mudará à medida que as investigações forem concluídas nos próximos meses e anos.